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1.
Brasília; CONITEC; 2015.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-874922

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Na década de 1940, a dapsona tornou-se a droga de escolha para o tratamento da hanseníase. No início de 1980 ela foi incluída no tratamento com poliquimioterapia (PQT), resultado da combinação da rifampicina, dapsona e clofazimina, instituído no Brasil na década de 1990. Desde então, mais de 15 milhões de pacientes de hanseníase foram curados em todo o mundo, como resultado da implementação global da PQT/OMS para eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Quanto a taxa de incidência da hanseníase, representada pela taxa de detecção, ocorreu redução na maioria dos países endêmicos. No Brasil as taxas de detecção sofrem redução contínua e linear com média de 5% ao ano desde 2003. Para regiões mais endêmicas como Norte, Nordeste e Centre-Oeste ocorre declínio anual mais expressivo da detecção, no entanto permanecem muitas áreas com alta endemicidade. Para a vigilância epidemiológica da hanseníase ressalta-se o exame de contatos como principal atividade em razão da insuficiência da detecção de casos por demanda espontânea. A quimioprofilaxia oferecida aos contatos de casos conhecidos tem sido testada em várias protocolos, como uma intervenção para a redução da incidência da hanseníase. Um termo mais amplamente utilizado para a quimioprofilaxia e/ou imunoprofilaxia é "profilaxia pós-exposição (PEP)". A PEP pode ser usada para expressar quimioprofilaxia ou imunoprofilaxia, ou ainda, para ambas. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na reunião do plenário do dia 11/06/2015 deliberaram, por unanimidade, recomendar a incorporação da quimioprofilaxia de contato de doentes de hanseníase com rifampicina em dose única de acordo com estratégia de implantação do Ministério da Saúde. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 127/2015. DECISÃO: PORTARIA Nº 32, de 30 de junho de 2015 - Torna pública a decisão de incorporar a quimioprofilaxia de contatos de doentes de hanseníase com rifampicina em dose única no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Subject(s)
Humans , Rifampin/administration & dosage , Leprosy/prevention & control , Leprosy/drug therapy , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Chemoprevention , Numbers Needed To Treat
2.
Brasília; CONITEC; 2015.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-875112

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O cenário epidemiológico da coqueluche, no Brasil, desde a década de 1990, apresentou importante redução na incidência dos casos conforme houve ampliação das coberturas vacinais de Tetravalente e DPT. No entanto, a partir de meados de 2011, observou-se um aumento súbito do número de casos da doença no país, cuja incidência quadruplicou em relação ao ano anterior (2010). O nível epidêmico vem se mantendo com incidência de 2,8/ 100.000 habitantes, em 2013. Diante desse cenário, houve a necessidade de revisar as recomendações disponíveis no Guia de Vigilância Epidemiológica (7ª edição/2009), do Ministério da Saúde quanto às definições de caso suspeito, confirmado, situações endêmicas, surtos, tratamento e quimioprofilaxia. Em virtude disso, o Ministério da Saúde recomenda a adoção das novas estratégias para vigilância epidemiológica da coqueluche no país. Neste contexto foi pautada para a apreciação dos membros da CONITEC a ampliação de uso da azitromicina para coqueluche, sendo apresentada uma breve descrição sobre a epidemiologia e fisiopatologia da coqueluche. TRATAMENTO: A doença é tratada com macrolídeos mais eficazes, como a azitromicina e a claritromicina, que possuem eficácia semelhante no tratamento ou quimioprofilaxia, com a vantagem posológica, uma vez que a azitromicina é administrada uma vez ao dia por 5 dias e a claritromicina, administrada de 12 em 12 horas por 7 dias. A proteção da população contra a doença é feita por meio de vacinação de rotina, que apresenta eficácia de 75 a 80% após 3 doses, e tem duração de 5 a 10 anos; nos casos de surtos é feito o bloqueio vacinal seletivo, para crianças de 2 meses a 6 anos completos; isolamento, pelo menos até 5 dias após início do tratamento, e quimioprofilaxia para os comunicantes íntimos. A azitromicina está prevista no SUS nas apresentações suspensão oral 600mg ­ 40 mg/ml e comprimidos de 500mg. Na proposta em questão, pretende-se a inclusão de azitromicina na apresentação comprimidos de 250mg. RECOMENDAÇÃO DA CONITEC: Os membros da CONITEC presentes na 22ª reunião do plenário realizada nos dias 05/02/2014 e 06/02/2014 recomendaram a ampliação de uso da azitromicina 250 mg para tratamento ou quimioprofilaxia da coqueluche. DECISÃO: PORTARIA Nº 9, de 16 de março de 2015 - Torna pública a decisão de incorporar a azitromicina 250 mg para tratamento ou quimioprofilaxia da coqueluche no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Subject(s)
Humans , Whooping Cough/drug therapy , Azithromycin/administration & dosage , Chemoprevention/methods , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
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